quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Sernancelhe 0 - 1 A.D.R. Tarouquense

Domingo 28 de Outubro de 2007, dia soalheiro com temperatura ideal para a pratica do desporto Rei disputava-se a 4ª jornada a contar para a 1ª Divisão Distrital da Associação de Futebol de Viseu, com a visita de um dos Lideres o ADR Tarouquense a Sernancelhe. Colectividade esta que atravessou uma grave crise antes do começo da competição ao ponto de terem corrido boatos da sua desistência, mas para bem do desporto no seu concelho e até a nível do Distrito de Viseu, foram boatos falsos, ainda bem, pois trata-se dum clube com alguns pergaminhos no desporto a nível da Associação Futebol de Viseu. Com tantas vitórias como de jogos disputados até ao momento o Tarouquense entrou no complexo desportivo em Sernancelhe com a mesma determinação demonstrada nos encontros anteriores, tendo como objectivo atingir a vitória seja qual for o adversário a defrontar. A senda das vitórias não leva a que os jogadores ou equipa técnica e mesmo a direcção ficar a dormir á sombra destes êxitos, pelo contrário leva a que ainda sejam mais rigorosos nos planos que tem sido traçados e postos em prática. Está bem patente na classificação e nas exibições empolgantes, na frescura física demonstrada pelos atletas do ADRT, que transportam para o rectângulo de jogo a mecanização existente entre eles nos processos defensivos e ofensivos, culminados no decorrer do jogo, com jogadas de alguma beleza técnica, como algumas que aconteceram no decorre do encontro com o Sernancelhe. A vitória do Tarouca por uma bola a zero, nada tem de lógica, mas é mais que justa, sem esquecer o lado imprevisível do futebol, tão fértil em contrariar a lógica. Pois quem assistiu a esta partida de certo no final da mesma saiu do recinto desportivo com aquela expressão: Como é possível? O Tarouquense a comandar o encontro de principio a fim, de tal maneira que a equipa da casa nem conseguia chegar com perigo á área de Marco, guarda-redes do ADRT, podia ter acontecido goleada como se diz na gira desportiva e só alcança o magro resultado de uma bola de diferença. Pelo caudal ofensivo que impôs no recinto do Sernancelhe o ADRT merecia algo mais, se não fossem as bolas nos postes na trave da baliza e algumas intervenções de alto gabarito por parte do Guarda-redes da casa, e contando com algum desacerto dos atacantes do Tarouca fizeram com que o resultado não tivesse outra expressão. Contudo é de realçar a atitude dos atletas do Sernancelhe que mesmo com o poderio ofensivo do ADRT, de vez enquando tentavam chegar á área adversária, não conseguindo levar mais longe os seus intentos, não por falta de empenho, mas sim porque os atletas do Tarouca não lhes davam espaço, depressa recuperavam o esférico e partiam para cima do campo do adversário, de tal forma que o guarda-redes Marco, não foi chamado a intervir alguma vez, com dificuldade, limitava-se somente a receber uma ou outra bola bombardeada sem nexo pelos jogadores do Sernancelhe para a sua zona de acção. A equipe de arbitragem, esteve um poço abaixo das suas capacidades, com falhas em alguns lances, nos quais prejudicou mais o ADRT, em concreto com a anulação de um golo em jogada transparente como água límpida, numa cabeçada de belo efeito no coração da área por parte de um atleta do Tarouca ainda no decorrer da 1ª parte, recompondo-se na 2ª parte apitando ao nível que já nos habituou.
Ficha de Jogo:
A.D.R.Tarouquense
Marco, Jorge Miguel, Eduardo, Paulo ferreira, João Pedro, Pedro, Ruben, Zezito, Rafael, Simão e Ferrador.
Substituições: Ruben por Xano, Ferrador por João Paulo e jorge Miguel por Abílio.
Suplentes não Utilizados: Daniel, Augusto, Patricio e Paulo.
Marcadores: Simão.
Treinador: Filipe Governo.

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